
Imagem: Bruno Haddad/Cruzeiro
Durante a reunião que discutia a possível renúncia de Wagner Pires e seus vices, o atual presidente do conselho deliberativo Dalai Rocha transmitiu aos empresários dispostos a assumirem o clube formando um conselho gestor que a intenção de Wagner Pires e seus vices é que estes assumam como fiadores todas às dívidas feitas pela sua gestão. Somente a parte avalizada por Wagner Pires segundo apuramos no Deus me Dibre soma um montante próximo de R$ 120 milhões em empréstimos que, se não forem quitados, serão descontados em seu patrimônio. Externa da forma mais clara possível a intenção de saírem ilesos de todos os desmandos e eventuais irregularidades da administração, repassando para os representantes do conselho gestor todas as obrigações. Tal pedido causou incredulidade, tornando tal requerimento inviável.
Outro ponto que trava a renúncia coletiva é o receito de que o conselho gestor abra a caixa preta da gestão que até hoje não teve os balanços das suas contas aprovados e sequer apresentaram o orçamento de 2020. Segundo a fonte consultada pelo DMD, a ideia de Dalai Rocha é buscar um acordo para que a renúncia seja feita sem a necessidade da convocação da Assembléia Geral para votar o afastamento da chapa. A reunião que deveria ser marcada para 7 de janeiro já está sendo cogitada por ele para o dia 13 na esperança de contar com a renúncia de Wagner e seus vices enquanto estes protelam e seguem ganhando tempo. É esperado que amanhã o presidente vá para São Paulo tentar renegociar dívidas, essas de teor não informado.
O receio é que a estratégia da atual gestão seja postergar o máximo possível até encontrar um caminho onde quem assuma deixe tudo da forma que está, sem divulgação ou esclarecimentos.
#MeDibre