O jogo “mais bonito da história do Mineirão” não poderia ser outro, se não a disputa entre os dois maiores times do Brasil – e talvez do mundo – nos anos 70. O Internacional, que viria a ser tricampeão brasileiro (invicto em 79) e o Cruzeiro, campeão da Libertadores de 76 e que esbarrou em detalhes nos títulos brasileiros de 74 (vice contra o Vasco) e 75 (vice contra o próprio Internacional).
Os saudosistas não cansam de lembrar os grandes confrontos entre o time orquestrado pelo bailarino Joãozinho, contra o esquadrão de Falcão e Figueroa. Também pudera, não existe uma partida que não seja vista como o ápice da beleza de um jogo de futebol, técnico, disputado, com raça e muita bola.
Na prévia do jogo inicia a disputa pela final da Copa do Brasil, o ESPECIAL JOÃOZINHO traz o craque comentando sobre o 5 a 4, válido pelo triangular inicial da Libertadores de 76. O dia em que o Mineirão se curvou aos encantos de Cruzeiro e Internacional e decidiu, por clamor popular, colocar essa partida como uma marca em sua história: o jogo mais bonito que o gigante da Pampulha já presenciou.
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Ficha técnica do jogo:
Data: 07/03/1976
Competição: Libertadores da América
Local: Mineirão, Belo Horizonte – MG
Juiz: Luis Pestarino (ARG)
Público: 65.463
Cruzeiro: Raul, Nelinho, Moraes, Darci e Vanderlei; Zé Carlos e Eduardo; Roberto Batata (Isidoro), Jairzinho, Palhinha e Joãozinho. Téc.: Zezé Moreira
Internacional: Manga, Cláudio Duarte (Valdir), Figueroa, Hermínio e Vacaria; Caçapava e Falcão; Valdomiro, Flávio (Ramón), Escurinho e Lula. Téc.: Rubéns Minelli