FOTO: BRUNO HADDAD / FLICKR OFICIAL / CRUZEIRO E.C.
Em entrevista ao canal do youtube “Desimpedidos”, o goleiro Fábio comentou sobre diversas situações ao longo de sua carreira, como sua história no Vasco, a falta de oportunidades na Seleção Brasileira, seus títulos conquistas – e também os perdidos – em sua trajetória no Cruzeiro e comentou sobre o rebaixamento do clube. A entrevista realizada no “Bolívia Talk Show”, tradicional quadro do canal, foi publicada na última quinta-feira (3).
Entre os diversos assuntos da entrevista, chama a atenção fatos abordados pelo goleiro que dizem respeito a queda do Cruzeiro para a série B do campeonato brasileiro. Ao ser questionado, em tom de brincadeira, sobre quem seria o melhor técnico entre Mano, Abel, Ceni e Thiago Neves, Fábio comentou:
“Thiago fez uns bastidores né?! Isso daí prejudicou muito porque ficou muito em evidência né?! Situações que ele presenciou, tanto lá do episódio do Edilson que foi onde tudo começou, assim, pra mídia. Mas já tinha começado antes. E isso prejudicou muito, não só ele, não só o Cruzeiro mas todos nós.”
A situação a que Fábio se refere é sobre a opção de Rogério Ceni em não utilizar o lateral direito Edilson mais por questões físicas. Informações da época dão conta de que Rogério queria um time mais rápido e mais intenso e acabou preterindo jogadores mais experientes. A situação gerou um desconforto em jogadores próximos do lateral e culminou na demissão do técnico que havia contratado sido contratado há pouco mais de um mês.
Ainda sobre a situação do rebaixamento, Fábio falou sobre a passagem de Rogério Ceni no clube: “A gente já conhecia o Rogério. A gente já conhecia a personalidade, jogamos várias vezes contra. E a gente estava, todo mundo, com o único pensamento de que o Rogério era o nome certo pro clube. Pra tirar dessa situação (…) infelizmente a parte de gestão de grupo não foi da forma como a gente esperava e aconteceu muito atrito” e completou em tom de brincadeira falando que “o último que podia falar de idade era o Rogério, jogou até os 44. Tem que saber fazer a gestão de grupo.”
Ainda na entrevista, Fábio falou sobre sua conversão religiosa, disse que preferia ser campeão da Libertadores pelo Cruzeiro do que ser titular em um grande torneio pelo Seleção Brasileira e sobre a expectativa de chegar logo a marca de 900 jogos com a camisa do Cruzeiro – o goleiro também considera a chance de jogar até atingir a marca de 1000 partidas pela Raposa.
Atualmente, Fábio tem atualmente 883 jogos com a camisa celeste, sendo o jogador que mais atuou pelo clube. Você confere a entrevista completa clicando aqui.