
FOTO: REPRODUÇÃO / TWITTER / CRUZEIRO
Um dos lances mais polêmicos do jogo da última quarta-feira (5) entre Cruzeiro e Ituano, foi a entrada do volante Caíque, do Ituano, no também volante Filipe Machado, da Raposa. Inicialmente, o árbitro da partida, Marielson Alves da Silva, havia marcado apenas uma falta simples no lance, mas logo após foi chamado a ir ao VAR para rever o lance.
Quando o árbitro é chamado para rever um lance faltoso no VAR, é porque o árbitro responsável na cabine de vídeo entende que trata-se de um possível lance onde há a necessidade de aplicar o cartão vermelho no jogador infrator. Entretanto, mesmo após rever o lance, Marielson apenas aplicou o cartão amarelo no volante do Ituano.
De acordo com a súmula publicada após o jogo, o entendimento do árbitro foi de que tratou-se de uma entrada “de maneira temerária na disputa da bola”. O cartão amarelo para Caíque foi aplicado aos 44 minutos do primeiro tempo.

Além desse lance, a atuação do árbitro Marielson causou muita revolta e nervosismo nos jogadores de ambas as equipes. O jogo teve princípios de confusão entre os atletas em diversos momentos, além de faltas mais duras que, comumente, são assinaladas e penalizadas com o cartão amarelo, o que não aconteceu na partida válida pela 33ª rodada da Série B.

O técnico Paulo Pezzolano questionou o critério utilizado pela arbitragem na partida e relembrou que Marielson também foi o árbitro do outro revés que o Cruzeiro teve como mandante no Mineirão, o empate em 1 a 1 contra o Criciúma.
“Hoje foi ruim. Ele tirou o amarelo para o Bruno fazendo uma falta no meio de campo e não tira o amarelo depois de cinco faltas seguidas deles. Com o cotovelo no meu jogador, uma falta contra o Jajá. É chamado ao VAR e tira amarelo. É vermelho ou nada. Amarelo? Depois Machado tranca a bola e amarelo para o Machado. Estava difícil. E finaliza o jogo no minuto 50. Tava perdido. Acontece que esse é o mesmo árbitro que empatamos no jogo do passado (Cruzeiro 1×1 Criciúma) empatamos duas vezes no Mineirão com o mesmo árbitro. É muita casualidade, né?!”
Nos minutos finais do segundo tempo, Marielson ainda expulsou o próprio volante do Cruzeiro, Filipe Machado, que fez uma falta e reclamou da aplicação do cartão amarelo na sequência, recebendo o vermelho e indo para o vestiário bastante nervoso. O árbitro relatou na súmula que expulsou o jogador por “persistir em contestar a arbitragem reclamando com gestos e palavras”.