FOTO: VINNICIUS SILVA / FLICKR OFICIAL / CRUZEIRO E.C.
Noticiado há algum tempo pelas principais rádios do Rio Grande do Sul, Edilson realmente está nos planos do Grêmio para a temporada 2020. O jogador é um pedido do técnico Renato Portaluppi e o entrave para que a negociação aconteça é o alto salário do jogador. Mesmo com o interesse do time Gaúcho, o Grêmio não está disposto a pagar ao Edilson as cifras que ele ganha atualmente no Cruzeiro.
Cruzeiro e Grêmio chegaram a cogitar um empréstimo do lateral-direito, com parte do salário sendo pago pelo clube gaúcho e outra parte pelo próprio Cruzeiro. Vale ressaltar que o conselho de notáveis que hoje administra a raposa estipulou para a temporada um teto salarial de 150 mil reais aos atletas e a partir de segunda-feira deve sentar com todos para buscar soluções e remanejar salários. O objetivo é conseguir fechar a folha mensal do clube em, no máximo, 5 milhões de reais.
A possibilidade de rescisão com o atleta também não está descartada. Benecy Queiroz, atual “manager” do futebol do Cruzeiro segue tentando achar soluções para os atletas que não se encaixam no perfil estipulado pela atual diretoria. Buscar uma rescisão amigável é o primeiro passo para Edilson acertar sua base de salário com o clube gaúcho. Além do lateral direito, o próprio Thiago Neves, que já havia sido sondado pelo Grêmio numa possível troca por Luan, no início de 2019, voltou a ser oferecido ao clube Gaúcho, que não mostrou qualquer interesse em contar com o atleta em 2020.
Edilson deu entrevista recente à Rádio Liberadade FM de Porto Alegre, onde falou sobre os problemas do rebaixamento do clube e disse, inclusive, que o problema maior foi “má gestão” e comparou o clube a uma empresa falindo. Conforme bem lembrou o portal Superesportes em sua matéria a respeito da entrevista do atleta (clique aqui), Edilson era um dos maiores defensores de ex-dirigente Itair Machado e da administração responsável pela queda do clube à série B do campeonato brasileiro.
Pelo Cruzeiro, Edilson disputou 66 jogos e marcou apenas um gol. Sua passagem ficará marcada para além do rebaixamento, como o de um atleta inconstante, com quatro expulsões de campo e também sendo um dos pivôs da queda do técnico Rogério Ceni, que havia decidido afastar o atleta.