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Gilberto fala de Pezzolano, Ronaldo, Marcelo Ramos e condições para estrear no Cruzeiro

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FOTO: GUSTAVO ALEIXO / FLICKR / CRUZEIRO

Grande contratação do Cruzeiro para o setor na temporada de 2023, Gilberto deu sua primeira entrevista coletiva na Toca da Raposa II, nesta sexta-feira (26). O atacante foi questionado sobre diversos assuntos, que vão desde suas recentes temporadas no Brasil, até sua idolatria por Ronaldo Fenômeno e ligação com outro atacante histórico da Raposa.

O atacante, que foi o 14º reforço anunciado pelo clube, usará a camisa 21 e mostrou muito conhecimento sobre a atual situação da equipe. Gilberto falou sobre a forma como trabalha o técnico Paulo Pezzolano e deixou claro que irá buscar se adaptar rapidamente ao esquema tático atualmente utilizado pelo clube. 

Ainda aguardando seu nome ser publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, o atleta dificilmente irá estrear no próximo duelo da Raposa, sábado (28) contra o Athletic, no Independência, pois acredita que necessita de mais alguns dias para se readaptar ao ritmo do futebol brasileiro.

Confira os principais tópicos da coletiva de Gilberto:

Condição de jogo

“Eu estava treinando lá, mas eu preciso de um tempo, porque a diferença de exigência do Brasil pros Emirados é muito grande. Devo ficar uns poucos dias aí. Mas se o treinador quiser e conversar comigo nesse sentido, estarei à disposição pra ajudar o clube.”

Passagem nos Emirados

“A rotina de treino lá, era de noite. Muitos jogadores do clube que tem trabalho, então a gente tem uma carga de trabalho um pouco baixa. Eu sempre treinei a parte, de manhã pelo menos, para condicionar e nessa reta final estava fazendo isso. Sobre minha chegada, o clube é um gigante, estou muito feliz de estar aqui e, né?! A influência do Ronaldo, de tudo que eu vivi e vi, antes de me tornar atleta profissional, ele era um dos grandes ídolos que eu tinha e tô ansioso para conhecê-lo.”

Negociações

“Essa é uma história um pouco mais longa. Não queria entrar em detalhes, porque eu não sei se a pessoa me deixaria falar como se deu. Eu recebi uma mensagem de amigo, ‘pô, seria uma honra trabalhar com você de novo’ e eu falei o mesmo pra ele. Um irmão e um amigo. E aí as coisas foram acontecendo. Tem o Ronaldo, tem ele, tem outras pessoas. O treinador, que pra mim é um dos melhores do Brasil hoje, com a filosofia bem implementada já. Isso me fisgou, me fez querer estar aqui e competir no mais alto nível.”

Semelhanças e idolatria por Ronaldo

“Acho que o que eu mais me assemelhava, com o Ronaldo, era a explosão que eu tinha. Mas não chega nada perto do que era ele dentro de campo. Eu vi muitas vezes ele jogar e as decisões dele, pra mim, eram excepcionais. A frieza dentro do box, das linhas, pra definição, era o que eu mais olhava. As movimentações, as infiltrações, a movimentação pra sair da marcação. Quando ele queria jogar, todo mundo tremia. Eu gostaria de ter isso. Foram anos felizes de ver ele jogar. A influência dele é enorme, queria ter mais das categorias dele, mas não tenho.”

Carinho e recepção da torcida

“Eu sou um cara que trabalha muito e exige muito. Quero muito vencer, quero sempre estar disputando no mais alto nível. Isso cria um nível de exigência de mim e dos meus companheiros. Dentro de campo é guerra, tem que batalhar, tem que lutar pra conseguir os triunfos.”

Trabalho do técnico Paulo Pezzolano

“Eu sei da exigência dele em relação a intensidade. A pressão pós perda de bola é intensa, é alta. Eu sei algumas coisas de como funciona. Prefiro não falar tanto, porque eu tenho que aprender mais do que falar. Entender como ele gosta de cada coisa, aí ele vai me posicionando e me orientando pra que eu me encaixe o mais rápido possível no esquema dele.”

Camisa 9 histórica no Cruzeiro

“Sou fã e amigo do Marcelo Ramos, que passou por aqui. Um cara que eu gosto, quando eu tava começando a carreira no Santa Cruz ele estava lá e me ajudou bastante. Todo dia que tinha finalização eu parava pra analisar o jeito dele, as movimentações que ele fazia e nos jogos também. E outros que passaram também, mas esse é um amigo, irmão e eu quero citar ele nesse momento.”

“Uma responsabilidade enorme. Sei do peso da camisa e sei da história que o clube tem. A história que cada centroavante que passou aqui escreveu. E eu pretendo escrever a minha história, fortalecendo os laços com todos aqui, torcida, funcionários e clube em geral, onde funciona tudo.”

Adaptação ao esquema

“Sim, eu espero buscar o entendimento mais rápido possível do que o professor quer. É o que eu busco nesse momento, vou trabalhar no dia a dia pra que isso aconteça o mais rápido possível. Claro que isso não vai ser fácil, eu não tô chegando de um clube local, tô chegando de um clube de fora, onde tem um pouco mais de dificuldade. Mas eu espero sim estar apto o mais rápido possível e poder ajudar a todos que fazem o Cruzeiro.”

“É um trabalho bem feito por ele e eu tenho que fazer aquilo que ele me pede. Ter o entendimento tático de como fazer, melhor possível, da maneira que ele quer, para que eu me encaixe mais rápido.”