Giovanni aponta retomada de confiança com chegada de Luxemburgo e pede “tranquilidade” no último terço

FOTO: BRUNO HADDAD / FLICKR / CRUZEIRO E.C.

O meia Giovanni Piccolomo foi o entrevistado desta segunda-feira na Toca da Raposa II. O jogador teve seu melhor rendimento desde que retornou ao Cruzeiro a pedido do ex-técnico Mozart, há dois meses. Participou de nove jogos com o antigo treinador e recebeu críticas por parte da torcida, mas viu seu rendimento crescer com Vanderlei Luxemburgo. Marcou dois gols em dois jogos e deu passe para o gol marcado por Marcelo Moreno no empate diante do Sampaio Correia, onde a Raposa foi amplamente superior, mas não transformou em vitória seu domínio com 25 finalizações.

O jogador afirmou que sempre se sentiu a vontade no Cruzeiro, mas reconheceu que não vinha apresentando um bom nível. Segundo o meia, a chegada de Luxemburgo foi um fator preponderante para sua retomada de confiança e evolução dentro da equipe.

Sempre me senti a vontade aqui no Cruzeiro, só que infelizmente não vinha conseguindo ter um bom futebol mesmo, reconheço. Com a chegada do professor Vanderlei, a minha confiança particularmente aumentou bastante, venho conseguindo desempenhar muito bem minha função, não só pelos gols que venho fazendo, analiso o jogo inteiro e venho sendo feliz nas minhas decisões. Fico muito feliz com essa evolução e espero continuar evoluindo, destacou.

No Independência, o Cruzeiro criou muito mais que o Sampaio Corrêa (25 chutes contra 3), mas ficou no empate por 1 a 1, e ainda saiu atrás do marcador. Questionado o que fazer o time transformar o bom desempenho em gols, o meia destacou a necessidade do ataque ter mais tranquilidade no terço final de campo para conseguir ser “mais cirúrgico”.

Na frente do gol temos que ser um pouco mais frios e cirúrgicos, coisa que pode acontecer comigo também. Tem que ter mais tranquilidade na hora de finalizarmos, porque criar jogadas nós criamos muito bem. Foram 25 finalizações contra duas do Sampaio. Temos que ter mais tranquilidade no último terço de campo para finalizar e sair com as vitórias, que eu creio que nesses três jogos desde que o professor Vanderlei chegou foi isso, ter a tranquilidade de matar o jogo no começo, afirmou.

Sobre a possibilidade de enfrentar o Náutico atuando como um “camisa 10”, já que Marcinho será desfalque devido ao teste positivo para Covid-19, Giovanni destacou que é uma posição que lhe agrada e que também pode cumprir outras funções caso seja necessário.

É uma posição que me agrada bastante, já que estou muito mais próximo do gol tanto para finalizar como o passe final que creio é uma das qualidades que tenho, mas também posso fazer outras funções ali no meio-campo tranquilamente. Visando o jogo contra o Náutico, tem muito espaço para jogar e quando tiver a oportunidade é tomar a melhor decisão, tem que ser frio e calculista para fazer o gol e sair com a vitória, que é isso que estamos precisando, finalizou.