Em meio à crise, Cruzeiro chega a 13 contratações que já deixaram o elenco

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FOTO: BRUNO HADDAD / FLICKR OFICIAL / CRUZEIRO E.C.

Em meio à maior crise vivida em sua história, o Cruzeiro começou o ano de 2020 precisando de “erro zero” no futebol. Contudo, ações no mercado tanto por parte do Conselho Gestor, que deixou o clube em maio, como na gestão de Sérgio Santos Rodrigues, assumida em junho, expuseram uma temporada onde faltou planejamento, convicção e estratégia para minimizar equívocos. Somado a um ano pandêmico onde a temporada 2020 terminará em 2021, 13 dos 23 jogadores contratados já deixaram o clube antes mesmo do fim da Série B.

O último a se despedir foi o atacante Arthur Caíke, que acertou sua transferência para o Kashima Antlers, do Japão. Por empréstimo na Raposa até o fim da Série B, o jogador dificilmente teria seu passe adquirido devido aos valores. Os outros que já saíram são Giovanni Palmieri, Roberson, Everton Felipe, João Lucas, Jean, Jhonata Robert, Marllon, Angulo, Matheus Índio, Guilherme Mendes e Régis. Daniel Guedes também saiu, mas retornou e segue com situação indefinida.

Na gestão Sérgio Santos Rodrigues foram feitas 12 contratações. Dessas, cinco já deixaram o Cruzeiro: O atacante Arthur Caíke (negociado), os laterais Giovanni Palmieri e Daniel Guedes (afastados), o meia Matheus Índio, que sequer foi anunciado, além do atacante Gui Mendes que está no Sub-20. De positiva, às chegadas do lateral-direito Raúl Cáceres, o retorno do atacante Rafael Sobis e apostas como em Aírton Moisés, Claudinho e Rafael Luiz que, no futuro, podem representar dinheiro em caixa.

Protesto dos atletas

Na noite da última terça-feira, mais um desdobramento da crise financeira vivida pelo clube ganhou vida.  Conforme divulgado pelo portal Uol, indignados com os três meses de salários atrasados, o grupo liderado pelos atletas mais experientes resolveu não se concentrar para o duelo diante do Oeste nessa quarta-feira, às 21h30, no Independência. A decisão foi apoiada pelo técnico Felipão, que pediu apenas para não haver excessos.

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