FOTO: IGOR SALES / FLICKR OFICIAL / CRUZEIRO E.C.
A denúncia oferecida pelo Ministério Público de Minas Gerais no último dia 15 de outubro, foi enfim acatada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais no último dia 6 de novembro. Com isso, os ex-dirigentes da gestão que acarretou na queda do Cruzeiro para a segunda divisão, passaram a ser réus num processo criminal que tramita na 7ª Vara Criminal.
A informação da denúncia foi antecipada pelo deputado Léo Portela, ex-Superintendente de Relações Institucionais do Cruzeiro e logo confirmada pelo perfil do Ministério Público no twitter:
A denúncia narra crimes de lavagem de dinheiro, apropriação indébita, falsidade ideológica e formação de organização criminosa. O prejuízo ao Cruzeiro, de acordo com o #MPMG, é de cerca de R$ 6,5 milhões. https://t.co/s81FWxmbMQ
— MPMG (@MPMG_Oficial) November 11, 2020
O processo tramita em segredo de justiça, apesar da confirmação do nome dos ex-dirigentes e outras pessoas ligadas à gestão passada – Um ex-assessor de futebol do clube, três empresários, o ex-presidente do Ipatinga Futebol Clube e o pai de um atleta da base do clube – também foram denunciados. O prejuízo estipulado ao Cruzeiro é de aproximadamente R$6,5, que estão sendo devidamente cobrados na ação e também a título de indenização.
Os crimes praticados vão de lavagem de dinheiro até falsidade ideológica e formação de organização criminosa. Wagner Pires de Sá foi denunciado pelos crimes de falsidade ideológica, apropriação indébita e formação de organização criminosa; Itair Machado foi denunciado por lavagem de dinheiro, apropriação indébita, falsidade ideológica e formação de organização criminosa e Sérgio Nonato responderá por integrar organização criminosa e por apropriação indébita.