A justiça tarda mas não falha. Uma irregularidade na formação das chapas que participaram da eleição do conselho do Cruzeiro foi corrigida e a justiça decretou a nulidade de toda a eleição que definiu os conselheiros da atual gestão. Agora, teremos novas eleições
Uma nova ação que contestavas efeitos da eleição do conselho do Cruzeiro desde a sua origem foi ajuizada e o juiz entendeu que a formação das chapas acarretava nulidade desde a formação da chapa. Sendo assim, o magistrado concluiu que a atual composição de conselho é nula e que o Cruzeiro terá que convocar novas eleições.
Por outro lado os 190 conselheiros que poderiam ser considerado ilegítimos, poderão participar da nova eleição.
Vale destacar que a primeira ação anteriormente citada, (clique aqui) foi extinta pela perda do objeto da ação. A grosso modo vale dizer que aquela ação tinha como objetivo não deixar que a eleição ocorresse ao argumento de vicio na formação das chapas. Como a eleição ocorreu, aquela ação não poderia mais surtir os efeitos pretendidos na ação, ao contrário dessa que contestava não só o vicio na formação das chapas, bem como os efeitos decorrentes dessa. Assim a presente ação enfrentou o mérito e julgou procedente a ação intentada pelos conselheiros que são autores da mesma, mas com efeito a todos os associados e conselheiros Cruzeiro Esporte Clube.
Como a sentença não tem efeito suspensivo ainda que o Cruzeiro apresente recurso deverá cumprir o determinado, pena de desobediência e multa.
Em suma, o suco foi feito com o bagaço da laranja.