Na zona mista, o lateral-esquerdo Marlon, um dos jogadores poupados por Fernando Diniz visando a final da Sul-Americana neste sábado, diante do Racing, comentou sobre a derrota para o time para o Corinthians, na Neo Química Arena, e projetou também o decisivo confronto da Sul-Americana.
O jogador lembrou a importância do clube voltar a disputar uma final continental após o últimos anos de dificuldade, lembrando inclusive da briga contra o rebaixamento no ano passado e pede uma postura intensa e dominante da equipe para sair com o título inédito no fim de semana:
“A gente está pronto. Vínhamos conversando sobre isso há muito tempo. É difícil equilibrar jogar a Sul-Americana com jogos do Brasileiro. Não ganhamos hoje por não ter feito um bom começo de jogo. Se a gente conseguisse teria saído com o resultado melhor. É um momento que todos esperamos, uma final continental, o jogo mais importante do Cruzeiro nos últimos anos. A gente que chegou no ano passado brigando pra não cair e estar disputando uma final continental agora é muito gratificante, e temos tudo para coroar com um título, enfrentando um grande adversário, sabendo que precisamos ser intensos e dominantes desde o início, mas desde já orgulhosos do trabalho que estamos fazendo e esperançosos de sair com o título.”
Marlon destacou a necessidade de competir intensamente, mostrando confiança na capacidade técnica da equipe. Ele também enalteceu o significado histórico da partida, afirmando o compromisso de deixar tudo em campo para conquistar o título e fazer com que os jogadores fiquem marcados na história celeste.
“Quem compete mais ganha nesse tipo de jogo. Temos uma característica de competição grande, acredito muito no potencial técnico nesse time, mas se a gente conseguir se sobressair nos embates e nos duelos temos uma vantagem. Temos individualmente jogadores que podem desequilibrar. Temos que competir muito com os argentinos, é um jogo que eles gostam e é final. Temos que deixar tudo em campo, é a vida dos torcedores, do Cruzeiro, temos que fazer tudo para ser campeões. Não tem olhar pra trás, é uma chance de entrar na história do clube para ser lembrado quando não estiver mais aqui. São momentos como esse que a gente anseia, então é fazer duas horas e meia de eficácia e ser vencedor.”
Marlon também enalteceu a torcida do Cruzeiro, destacando o apoio a equipe desde a saída da Toca até o aeroporto na última terça-feira, e destacou como essa força impulsionou o grupo ao longo do ano mesmo nos momentos difíceis.
O lateral expressou gratidão pela lealdade da torcida, especialmente em um período onde os resultados no Campeonato Brasileiro não foram os esperados, e reafirmou a determinação do elenco em conquistar o título, em reconhecimento a todo o apoio recebido:
“Muito especial. A gente saiu da Toca até o aeroporto e o pessoal seguiu a gente. Sabemos que o torcedor é o maior patrimônio do clube. Nós (jogadores) não estaremos aqui pra sempre, mas o torcedor vai porque faz o clube ser o que ele é. Ficamos emocionados porque vimos até parente de jogadores nas grades, vimos o William cumprimentando a família dele. Só agradecer a nação por tudo que vem fazendo. Sabemos que por muito tempo não conseguimos ter resultado no Brasileiro mas o Mineirão não deixou de estar cheio, não deixaram de nos apoiar. Chegamos aqui muito graças a ele e espero que possamos consagrar com o título.”
“Sabemos que a Conmebol não facilita nem em logística nem em preço de ingresso, mas a gente agradece. A procura foi grande, quem conseguiu ingresso vai estar lá. A distância temos mais de 10 milhões de torcedores que vão nos apoiar. Estamos felizes e motivados para coroar com título e com todos em Belo Horizonte.”