Mozart explica substituição de Marcinho, mas reconhece que errou: “Não deveria ter tirado”

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FOTO: GUSTAVO ALEIXO / FLICKR OFICIAL / CRUZEIRO E.C.

Cruzeiro e Guarani proporcionaram um jogo movimentado no Mineirão. Em uma partida franca e placar elástico de seis gols, os times ficaram no empate e desperdiçaram outra boa chance de subir na tabela. Thalles (contra), Léo Santos e Matheus Barbosa marcaram para a Raposa, enquanto Bruno Sávio, duas vezes, e Régis, fizeram para o Guarani. O meia Marcinho foi responsável pelas cobranças de escanteio que geraram os dois primeiros gols celestes e fazia bom jogo até ser substituído pelo Rômulo aos 22′ do segundo tempo. O jogador não escondeu sua frustração e foi consolado pelos companheiros no banco de reservas.

O técnico Mozart foi questionado dos motivos de ter substituído o meia na segunda etapa. O comandante explicou que optou pelo Rômulo que devido ao sufocamento que o time estava sofrendo no segundo tempo, optou pela entrada de um “oito” que estivesse mais fraco, porém reconheceu que errou ao tirar o atleta, principalmente pela bola parada que oferece.

A troca do Marcinho pelo Rômulo era pra colocar um oito que estivesse mais fresco, mas confesso que a responsabilidade é minha. Não deveria ter tirado o Márcio, principalmente pela bola parada. Ele é um jogador extremamente importante e eu como treinador tenho que encontrar uma forma que ele produza não só com a bola parada, mas com ela rolando também. Estamos tentando no 3-4-3, no 4-3-3, ele está dando sua contribuição e tenho que quebrar a cabeça pra achar o melhor sistema que ele possa jogar mais perto da área, combinar com os atacantes, finalizar da entrada da área, que é a característica dele, é o que fez de melhor no Sampaio. 

Não tenho problema algum em assumir quando eu erro. Não pela entrada do Rômulo que entrou bem, mas pela saída do Márcio. Deveríamos ter feito outra troca, mas agora é tarde. O jogo acabou, vamos ver o que próximo jogo vai pedir, finalizou.

Segundo o site de estatísticas e resultados Sofascore, Marcinho terminou a partida com a melhor nota da equipe (7.6). Estava dando dinâmica ao meio de campo e bons passes. Foi a partir dele que nasceram as duas cobranças que originaram os dois primeiros gols. Teve aproveitamento de 83% nos passes (20/24), dois passes decisivos e uma grande chance criada. Perdeu a posse de bola nove vezes e finalizou em duas oportunidades.

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