No Barradão, Cruzeiro costuma ser um visitante “indigesto” ao Vitória

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FOTO: BRUNO HADDAD / FLICKR OFICIAL / CRUZEIRO E.C.

O Cruzeiro busca retomar o caminho das vitórias na Série B do Campeonato Brasileiro após o amargo empate sem gols diante do CRB, em Alagoas, que poderia ter deixado o time a sete pontos do G4. Atualmente na 11° posição com 35 pontos, a distância acabou se mantendo em nove pontos. Matematicamente possível, porém uma tarefa difícil que exigirá algo entre 9 e 10 vitórias nos 11 jogos restantes. Somente dois pontos distantes do Vitória, em 14° com 33 pontos, o duelo também não deixa de ser um “confronto direto” da metade da tabela. Se manter a tradição, as chances do resultado positivo acontecer são grandes. Isso porque o Cruzeiro costuma ser um visitante “indigesto” para o clube baiano.

Ao longo da história, Cruzeiro e Vitória se enfrentaram 22 vezes no Barradão entre jogos pelo Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e seletiva da Libertadores. São 9 vitórias pra Raposa, 6 empates e somente 7 vitórias dos donos da casa. Somente em 31% dos jogos o Rubro-negro Baiano saiu vitorioso. A última vitória do time baiano em seus domínios sobre a Raposa aconteceu no jogo de ida das oitavas da final da Copa do Brasil de 2006, por 2×1. O resultado foi revertido na volta com uma goleada de 4×0 para o Cruzeiro.

Desde então foram nove jogos entre as equipes, com seis vitórias do Cruzeiro e três empates. O último confronto aconteceu em 2018, no Brasileiro da Série A, e terminou empatado. O autor do gol celeste foi o zagueiro Manoel, um dos remanescentes do duelo que seguem na equipe, assim como o atacante Rafael Sobis, o zagueiro Cacá e o volante Henrique (atualmente se recuperando de lesão). Fábio e Léo foram “poupados” do jogo e não viajaram.

O técnico Felipão quer uma postura diferente do seu time em relação ao último jogo. Apesar de reconhecer que o desgaste físico gerado pela maratona de jogos prejudicou o rendimento da equipe, o comandante classificou o desempenho apresentado como o “pior jogo que fizemos dos últimos dez jogos que eu aqui estou”.

“Quando a gente conversava com os atletas, eles estavam apresentando os mesmos sintomas que nossa equipe, ou seja, muito cansaço pela maratona. As viagens, jogos a cada dois ou três dias, não tem como o jogador apresentar a mesma condição de um jogo para o outro, embora hoje nós tenhamos jogado muito mal. (…) Lamento não ter o resultado, mas não criamos nada, não fizemos nada para ter outro resultado. Portanto, não adianta lamentar, se a gente não faz alguma coisa diferente. Hoje foi o pior jogo que fizemos dos últimos dez jogos que eu aqui estou”, destacou após o empate sem gols contra o CRB, em Maceió.

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