O AMOR PELA CAMISA É O QUE NOS MANTÉM ATÉ O FIM

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FOTO: VINNICIUS SILVA/ CRUZEIRO E.C./ FLICKR OFICIAL

É, não está fácil. Mais um jogo que saímos de campo sem a vitória, a sétima partida consecutiva sem conquistar três pontos. São 34 dias desde o último triunfo. O drama segue e a falta de pontaria e acabamento é um problema grave. Foram 3 gols de pênalti nos últimos seis jogos. É preciso ter mais calma e frieza na hora de finalizar, algo que não vem acontecendo. O roteiro sempre é o mesmo. O time cria chances mas não consegue concluir e sofre um gol após algum erro bobo de marcação. Hoje, faltou ao Thiago Neves vontade de dividir uma bola que acabou na sequência gerando o gol do adversário.

O primeiro tempo foi de muita posse de bola mas pouca objetividade do Cruzeiro. O gol sofrido logo aos 10′ deixou a equipe ansiosa, abusando dos cruzamentos e deixando o adversário confortável para se defender e aproveitar os espaços que dávamos no meio campo com a pouca agressividade do Jadson (substituto do Henrique) na marcação e com dificuldades de carregar a bola. Ederson novamente foi o destaque no meio, o mais lúcido. Thiago e Fred muito próximos da área participavam pouco, deixando a criação sob responsabilidade de Robinho e Orejuela presos no lado direito e David e Egídio pelo lado esquerdo. Faltou inspiração e organização, foram 19 cruzamentos e apenas duas finalizações no alvo, sem perigo.

No segundo tempo, voltamos com mais ímpeto. Na base da transpiração o time foi pra cima do Internacional com Orejuela e Ederson buscando jogo. Odair posicionava seu time num 4-3-3 com um meio de bastante força física com Edenílson pela direita, Patrick pelo lado esquerdo, Lindoso fazendo a proteção e Nonato com liberdade pra avançar. Aos 18′, Orejuela foi empurrado na grande área pelo Patrick e após consulta no VAR e com bastante boa vontade o árbitro sinalizou pênalti. Fred bateu e marcou. O gol trouxe esperança pro time que ameaçou uma pressão e 8′ depois, David fez cruzamento e Robinho cabeceou para grande defesa de Marcelo Lomba. Abel arriscou lançando Ezequiel, Maurício e Sassá nos lugares de David e Jadson e Thiago Neves, mas o time acabou perdendo força no meio campo e, esgotado fisicamente, não conseguiu ter posse de bola. O jogo ficou lá e cá, mas faltou – de novo – um melhor acabamento. Não faltou transpiração, acabamos o jogo com 15 finalizações (5 certas), faltou qualidade.

Com o empate corremos o risco de ficar 5 pontos atrás do 16° caso o Fluminense supere o Botafogo no clássico carioca. O próximo jogo contra o tricolor é final de campeonato. Não teremos Cacá (suspenso) e Orejuela (convocado). A chance do garoto Edu estrear numa fogueira caso Dedé não se recupere é grande. Thiago Neves (suspenso) também está fora, mas pelo que vem jogando não vai fazer falta. O que nos resta é apoiar quem entrar em campo. Que o Abel tenha sabedoria para escalar quem está querendo lutar pra tirar o clube dessa situação. O torcedor irá junto.O amor pela camisa é o que nos mantém até o fim. Tudo pelo Cruzeiro.

#MeDibre

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