Segundo o neuropsicólogo russo-americano Elkhonon Goldberg, “a sabedoria é uma forma de processamento mental muito avançada, que atinge seu auge apenas na velhice”. Portanto, quem sou eu para duvidar das palavras acima, acredito no conhecimento dos mais velhos.
Logo, aceito o que eles contam e acato como verdade. Sendo assim, se os olhos daqueles que são mais experientes dizem que Dirceu Lopes foi um cracaço de bola tão bom que o apelidaram de “príncipe”, ele é, para mim, o maior jogador que não presenciei ao vivo.
E um acontecimento em 1966 comprova a sabedoria dos mais velhos. Acredito que quase todos os amantes do futebol sabem quem foi Garrincha, certo? Bom, vamos a história:
O Cruzeiro estava em São Paulo para o segundo jogo da final da Taça Brasil de 1966. No hotel que o time estava hospedado, Raul e Dirceu Lopes dividiam um quarto. Um anjo resolveu aparecer para fazer uma visita bem inesperada, mas vamos deixar que o Raul termine de contar essa história.