FOTO: VINNICIUS SILVA/FLICKR OFICIAL CRUZEIRO
Amanha Cruzeiro e Atlético decidem o Campeonato Mineiro! Vamos lá!
A Raposa tem um elenco mais qualificado que o rival? Tem. Os 11 que entrarão em campo são melhores que o do rival? São! O nosso banco de reservas é superior ao do rival? É. O futebol praticado pelo Maior de Minas é de qualidade mais elevada? Sem dúvida.
Mas nada disso adianta se os nossos jogadores não entrarem com confiança, acreditando nessa superioridade. No primeiro jogo da final, nossa equipe não entrou segura de que era melhor. Fez um jogo burocrático, apresentou um futebol lento, muitas trocas de passe sem objetividade e o mais preocupante, o adversário que tem uma equipe muito inferior conseguiu igualar a partida na vontade e na disposição.
Aí leitor você pode levantar a questão: “Mas que bobagem, clássico é assim mesmo, superação, raça, vontade”, não concordo.
Em 2009, a situação era quase a mesma. Éramos melhores, os onze titulares superiores aos do rival, o banco mais qualificado e dentro de campo nossa forma de atuar, de jogar, as variações táticas da equipe, estavam muito à frente do Atlético e o mais importante, os atletas sabiam disso. Acreditavam e entraram em campo com essa certeza e confiança. E o resultado foi uma goleada acachapante nos caras. 5 a 0.
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Ao levar o jogo para o Independência o rival deixou bem claro que é sabedor de sua inferioridade frente ao Cruzeiro. Se o próprio rival assume que para ter uma chance de sair vencedor precisará contar com uma suposta pressão que a sua torcida fará no estádio (uma grande bobagem, pois a Raposa conta com um time recheado de atletas experientes em seu elenco e pressão de torcedor não influi em nada no desempenho deles, pelo contrário, pode ser até um fator motivador), que o Cruzeiro assuma a sua superioridade não só no papel, isso todos já sabemos que é, mas na prática.
Jogando FUTEBOL com objetividade, vontade e disposição. Determinando o ritmo da partida, impondo a sua qualidade que é muito maior a do Atlético.
Assim como Fábio; Jonathan, Leonardo Silva, Léo Fortunato e Gerson Magrão; Fabrício (Henrique) e Marquinhos Paraná; Wagner e Ramires; Thiago Ribeiro (Soares) e Kléber (Wellington Paulista) fizeram em 2009.