O ROBINHO ESTÁ DE VOLTA

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O discurso de grande parte dos técnicos e jogadores do Brasileirão até o início de junho é que a parada para a Copa seria um ponto de guinada na vida de muitos atletas e times.

Para muitos essa previsão foi positiva, para outros nem tanto.

Para um jogador cruzeirense, em especial, foi muito oportuna e positiva essa “parada” e o retorno foi amplamente positivo: Robinho.

O meia celeste, que vinha contestado por grande parte da torcida, antes da parada da Copa voltou com as energias renovadas e nas duas partidas após o retorno do Brasileirão, pós Copa do Mundo, e foi decisivo nas duas vitórias do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro.

Nas duas partidas do Brasileirão o meia Robinho foi decisivo com um gol (o da virada do jogo contra o América-MG) e duas assistências (ambas no jogo contra o Atlético-PR para os gols de De Arrascaeta e Barcos).

Em que pese estar constantemente escalado para ocupar a faixa direita da equipe celeste, onde vinha oscilando com boas e más atuações na cobertura dos laterais e pela marcação naquela faixa de campo, a meu ver, o rendimento do meia melhora substancialmente quando deslocado para a armação central com a responsabilidade de municiar os atacantes.

Nestes dois jogos, quando deslocado para o meio, especificamente para a função de “10”, Robinho desempenhou a função com mais eficiência e criatividade. Isso porque a atuação na faixa lateral de campo, como assistente de lateral, além de limitar a atuação apenas por faixa estreita de campo, requeria do mesmo atenção especial na marcação e assistência ao lateral direito Edílson nessa responsabilidade, o que o desgastava fisicamente e sempre minava-o nos segundos tempos das partidas.

Coincidentemente ou não, quando o técnico Mano Menezes deslocou o Robinho para a atuação centralizada como meia, deslocando Rafinha para atuar na meia direita mais próxima ao lateral, o futebol do próprio Robinho rendeu mais frutos ao time com um aumento de jogadas mais agudas, incisivas e com mais perigo às metas adversárias.

O grande “x” da questão que o técnico Mano Menezes terá que administrar quando deslocar Robinho para essa função em que tem rendido mais é a presença de Thiago Neves no time já que ambos ocupariam a mesma faixa no campo. Quem ficaria com a função da armação central do time? Quem seria deslocado para uma posição diferente dessa? Quem seria poupado? Haveria espaço para Thiago Neves e Robinho na armação central? As perguntas não são de respostas simplistas, mas, a análise para a conclusão final trarão bons momentos de dúvidas ao técnico Mano Menezes.

Tá aí, Mano Menezes, a escolha é sua. Independente da escolha que fizer, se possível, agradeça ao Robinho, por mim, pela excelente volta no pós Copa do Campeonato Brasileiro. Fazemos votos que essa ascensão se perpetue por muitos mais jogos.

https://www.youtube.com/watch?v=KWKZs_YPBG8

Robinho participou do Seleção SPORTV – Confira

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