
IMAGEM: REPRODUÇÃO / YOUTUBE / CRUZEIRO
Um dos principais personagens do Cruzeiro nesta temporada, Paulo Pezzolano foi uma figura marcante na partida de ontem. O técnico foi expulso pelo árbitro Raphael Claus aos 42 minutos do primeiro tempo, após reclamar de um lance onde sua equipe puxava o contragolpe e o zagueiro do Fluminense, Manoel, interceptou um passe com o braço.
Pezzolano já havia tomado o amarelo minutos antes por reclamar da forma como o árbitro da federação paulista vinha comandando o jogo e a expulsão deixou o treinador em euforia e descontrole, chegando a invadir o campo para tirar satisfações com Claus.
Em sua entrevista coletiva pós-jogo, Pezzolano falou sobre seu perfil a beira do campo, ressaltou que é necessário ser intenso para cobrar intensidade dos seus jogadores e apontou que lances polêmicos – além do lance com o zagueiro Manoel, o Cruzeiro também reclamou de um pênalti sofrido por Luvannor – foram determinantes para seu momento de raiva.
“É a maneira de viver o jogo. As vezes eu sinto que a equipe se vê muito identificada com o treinador do lado de fora. Se você quer uma equipe intensa, é difícil ter um treinador que fica sentado no banco ou sem falar. A equipe intensa tem um treinador intenso. E as vezes o treinador intenso faz coisas para cartão. Mas sempre tenho razão, olha a jogada hoje, pegou na mão do jogador do Fluminense. Olha a jogada do Luvannor, é pênalti. Falem o que quiserem. Eu vivo, estou dentro de campo com eles, a fome que me mostram no dia a dia, me fazem ativo no jogo com eles. Eu sei que tenho que melhorar isso, tenho 39 anos, como treinador tenho que arrumar essa coisa, mas a intensidade, vou ficar sempre. Tento não faltar respeito ao árbitro.”
Vale ressaltar que após o fim do apito, Pezzolano foi até o campo para se desculpar com Raphael Claus. Em súmula, o árbitro relatou as palavras proferidas por Pezzolano no momento em que foi expulso, mostrando que o descontentamento com a arbitragem vem desde o jogo de ida, no Maracanã.
