PELO ROTEIRO, EMPATE FICOU DE BOM TAMANHO

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FOTO: ALBARI ROSA

O Cruzeiro foi à Curitiba enfrentar o bom time do Athlético Paranaense, atual campeão da Sul-Americana e Copa do Brasil e conseguiu um empate num jogo que o roteiro se desenhou dramático para o Maior de Minas e, no fim das contas, o pontinho somado acabou de bom tamanho. Com Sassá expulso aos 13′ do segundo tempo, até que sofremos menos do que o esperado, faltando força ofensiva para aproveitar os contra-ataques cedidos pelos donos da casa que perderam apenas uma vez desde a conquista da Copa Nacional. De qualquer forma, melhor empatar do que perder. Agora é mais uma rodada secando os adversários.

Abel optou pela volta de Egídio na vaga de Dodô, titular no último jogo, e Edílson no lugar de Orejuela, suspenso na partida. Fred (suspenso) e Thiago Neves (poupado), deram lugar para Sassá e Robinho, respectivamente. Começamos o primeiro tempo pressionando no campo ofensivo e tivemos boa chance logo no início em cruzamento do Ederson pela direita onde Robinho, na marca do pênalti, pegou mal e chutou pra fora. Logo depois, Wellington, pela esquerda, cruzou bola na segunda trave e Madson cabeceou pelo lado de fora. A partir daí, o Furacão passou a dominar as ações e pressionar. Egídio sofria com Madson, mas acabou substituído por lesão. Fábio, em grande atuação, fez quatro defesas difíceis, garantindo o empate. Tentamos algumas finalizações sem sucesso, com a melhor oportunidade saindo dos pés de Dodô aos 40′ do primeiro tempo.

O segundo tempo começou equilibrado e Sassá vinha fazendo um bom jogo. O atacante, diferente do titular Fred, se movimentava bastante buscando os lados do campo e travando bons duelos com os zagueiros do rival. Logo no início da segunda etapa, em jogada individual, avançou e chutou cruzado para ótima defesa do goleiro Santos. Contudo, aos 13′, acabou expulso após ajeitar a bola com o braço no lance do seu gol. Abel optou por Cabral na vaga de Robinho que, mais uma vez, não fez uma boa partida e Ezequiel no lugar de Marquinhos Gabriel. Com um a menos, o Cruzeiro soube se defender principalmente pela ótima partida de Cacá e Fabrício Bruno, que protegeram a área muito bem. Além deles, Edílson impediu que Rony conseguisse ser um perigo pela esquerda e Dodô corrigiu o problema no lado esquerdo, neutralizando as ultrapassagens e penetrações de Madson. Ezequiel teve grande contra-ataque no fim do jogo, mas acabou tocando pra trás.

Não fosse a expulsão do Sassá, poderíamos ter vislumbrado algo melhor no segundo tempo. Enfrentamos um bom time e mesmo que o bom técnico Tiago Nunes tenha saído na véspera do jogo, os conceitos estão bem definidos ali. Vendo o copo meio cheio, são 9 jogos de invencibilidade e os próximos quatro definirão se escaparemos com muito ou pouco sofrimento. Clássico, Avaí (C), Santos (F) e CSA (C). Sonho: 10 pontos. Realidade: 7 pontos. Pessimista: 6 pontos. 1ª hipótese: Escapamos com 44, 2ª hipótese: Encaminhamos com 41 pontos, precisando somar apenas +1 para se salvar e na 3ª hipótese precisaremos de 2 pontos em 9 pra salvar tendo Vasco e Grêmio fora, além de Palmeiras em casa (provavelmente com Flamengo já campeão) pra fechar o campeonato.  Seguimos na luta.

#MeDibre

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