Último reforço apresentado das sete contratações feitas pelo Cruzeiro, o volante Fabrízio Peralta atendeu à imprensa na manhã desta quarta-feira, na Toca da Raposa II, quando houve um treino aberto, algo que o clube vem realizando em períodos de semana cheia. Apesar de ainda não ter condições de jogo devido a um trabalho de fortalecimento muscular, Fabrízio destacou a felicidade de fechar com o Cruzeiro e destacou ser um “sonho realizado”.
“Foi um sonho realizado para mim, estou muito feliz de estar aqui. Todos da minha família ficamos alegres. Creio que quando começar a jogar toda minha família já estará aqui torcendo pelo Cruzeiro que é uma grande equipe de Minas Gerais e do futebol brasileiro”
Peralta também falou sobre a relação com o zagueiro Eduardo Brock, que defendeu o Cruzeiro entre 2021 e 2022, sendo capitão e peça importante do time que conquistou o título da Série B e o acesso à Série A. O defensor acabou deixando a equipe após o estadual do ano passado: “Conversei com Brock quando houve a proposta do Cruzeiro, rapidamente me disse para aceitar, que não havia muito a se pensar, que era um clube muito grande, que seria feliz e cresceria futebolisticamente aqui.”
O jogador também falou sobre o período que esteve no Flamengo, quando foi emprestado pelo Cerro em 2021. O volante atuou em 21 jogos pelo Sub-20 rubro-negro, anotando dois gols. Peralta falou sobre a dificuldade de adaptação por estar sozinho, mas revelou as aprendizagens após ter atuado no futebol brasileiro:
“No Flamengo era mais difícil, estava sozinho. Hoje tenho a oportunidade de ficar com meu pai, daqui a pouco minha mãe e meus irmãos também estarão aqui. Em breve todos estarão aqui e isso será importante pra mim.”
“A primeira vez que tive aqui me ajudou muito a crescer na intensidade, no cuidado pessoal, na recuperação, enquanto ao futebol sua dinâmica, de saber quando fazer e não fazer as coisas, mas sobretudo na intensidade.”
O volante também falou sobre suas características e o seu posicionamento em campo, destacando que o apelido de “Pitbull” veio na base, devido a sua intensidade e o ímpeto na marcação:
“Esse apelido de “pitbull” começou da base, era porque eu brigava muito em campo na marcação, correndo para todo o lado, chegando forte, gostava muito da força e daí começou tudo isso.”
“Isso depende muito do treinador. Gosto de jogar fixo ou como segundo volante, depende do treinador e da sua escolha.”
Para ficar com o jogador em definitivo, o Cruzeiro desembolsou cerca de R$ 16 milhões por 60% dos direitos econômicos do volante, com a possibilidade de adquirir mais 20% por 1,5 milhão de dólares.