PERTO DA COPA SÃO PAULO, BASE VIVE INSEGURANÇA

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Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Se a situação caótica vivida pelo Cruzeiro causou no profissional o inédito rebaixamento, na base o sentimento é de apreensão e insegurança. Mudanças estão ocorrendo, como o desligamento do diretor e braço direito de Itair Machado Amarildo Ribeiro e do técnico Eder Passos, que foi anunciado para treinar o Sub-17 e foi desligado antes mesmo de estrear. Com a entrada do 2º vice-presidente Ronaldo Granata no comando administrativo da base anteriormente gerida por Darci Martins Fraga desde outubro com a criação do conselho gestor, os funcionários relatam total falta de auxílio e informação. Dia 03/01 o Sub-20 estreia na Copa São Paulo rodeados de problemas.

Segundo fontes ouvidas pelo Deus Me Dibre, jogadores importantes da equipe como Maurício e Edu não estarão disponíveis para competição. Outro titular, Vinicius Popó, ficará ausente devido a uma cirurgia de desvio de septo marcada pelo seu empresário. Rômulo, devolvido ao Desportivo Brasil após o clube não exercer a opção de compra estipulada em contrato até novembro e não chegar em acordo pela sua permanência, também não fica. Todos foram inscritos na competição e a comissão técnica ficou impossibilitada de contar com eles. A reclamação é muito forte contra o diretor de futebol Marcelo Djian, que segundo os relatos “não aparece para conversar ou saber do que precisamos, perdeu o Rômulo e corre o risco de perder outros (atletas)”. Ainda nos foi passado que o fundo de garantia (FGTS) de funcionários e jogadores não são pagos desde abril. Para não correr o risco de perder atletas na Justiça, escolheram os 10 mais promissores para pagar. O salário de dezembro e o 13° também estão atrasados.

Enquanto pessoas que trabalham em funções mais simples e primordiais na estrutura do clube estão sem receber, cargos foram criados para alojar conselheiros e parentes de dirigentes do alto escalação, como os filhos do presidente Wagner Pires e do diretor Marcelo Djian. O DMD apurou que os gastos com esse pessoal variam entre R$ 59 a 65 mil mensais. Por outro lado, a falta de planejamento assola os funcionários. Perto da Copa São Paulo, o trabalho é feito num clima de total nebulosidade.

#MeDibre

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