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A partida entre Cruzeiro e CSA, que terminou 1 a 1, ficou marcada por lances polêmicos de arbitragem, algo que vem se tornando comum no futebol brasileiro nos últimos dias. O primeiro, um carrinho do lateral Edson, do CSA, em Rômulo, lance que acabou com a expulsão do técnico Paulo Pezzolano à beira do campo. O segundo, um possível pênalti não marcado em cima de Luvannor, no lance que originou o contragolpe e o gol de empate do CSA.
O primeiro lance aconteceu aos 44 minutos do primeiro tempo. O Cruzeiro vencia a partida por 1 a 0 e buscava um contragolpe, quando Edson, de carrinho, atingiu o tornozelo do lateral Rômulo. O lance, que aconteceu em frente ao banco de reservas do Cruzeiro, fez com que Pezzolano cobrasse a atuação do VAR, gesticulando com os braços o movimento que é feito quando o árbitro é chamado à cabine.
O árbitro da partida, Flávio Rodrigues de Souza (FIFA/SP), entendeu que a reclamação de Pezzolano foi ostensiva e, antes mesmo de punir o jogador que cometeu a falta, amarelou o técnico do Cruzeiro. Diante da situação, Pezzolano se descontrolou e partiu pra cima do árbitro, precisando ser contido por membros da comissão técnica.
Em súmula, o árbitro relatou que Pezzolano foi inicialmente amarelado por “reclamar ostensivamente solicitando a intervenção do var” e que decidiu expulsar o treinador porque “o mesmo me segurou pelo braço de forma desrespeitosa. ato continuo”. Flávio ainda relatou ofensas e palavrões do técnico após a expulsão e que se sentiu “ofendido e desrespeitado”.

Após o jogo, em entrevista coletiva, Pezzolano falou sobre a situação. Assumiu que errou após se descontrolar com o árbitro, mas deixou claro seu descontentamento com a arbitragem e os sucessivos erros que tem acontecido contra o Cruzeiro. Ainda ressaltou que não se acostumou com essa situação de erros, mas que suas expulsões não irão mais acontecer.
“Eu errei, né?! Treinador também é ser humano. Muitos jogos, muito carregado da cabeça, querendo que os jogadores melhorem. Eu cometi outro erro. Mas não vai voltar a acontecer. Os jogadores e o Cruzeiro precisam de mim dentro do campo. Não vai voltar a acontecer. O Brasil pode estar acostumado com o que está acontecendo dentro de campo, eu não. Mas tenho que me acostumar rápido. Não quero falar outra coisa, se viu tudo na televisão. E está acontecendo seguidamente com o Cruzeiro. Não sei se é porque está muito acima e não querem que dispare mais, mas não quero falar disso.”
Outro lance polêmico da partida é o possível pênalti não marcado em Luvannor, logo no início do segundo tempo. O Cruzeiro, que havia iniciado bem a etapa final e dominava as ações ofensivas, viu Luvannor ser derrubado, em velocidade, dentro da grande área. O árbitro não marcou a falta e o CSA empatou no contragolpe deste mesmo lance. Nem mesmo o VAR acionou o árbitro Flávio Rodrigues para uma possível revisão.