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Cruzeiro

Pezzolano ressalta trabalho, elogia estreante e pede vitória contra o CSA: “o jogo do ano”

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FOTO: REPRODUÇÃO / YOUTUBE / CRUZEIRO

Após a goleada do Cruzeiro sobre o Novorizontino por 4 a 1, fora de casa, no jogo válido pela penúltima rodada da Série B de 2022, o técnico Paulo Pezzolano falou sobre a partida, elogiou a entrega de seus jogadores dentro de campo para buscar a virada e também todo seu elenco nesta temporada em que conquistou o acesso e o título da competição.

O uruguaio ressaltou a importância de voltar a vencer depois de três partidas e terminar o ano consagrando uma equipe que foi vitoriosa durante quase todo o ano. Apesar das alterações que precisou fazer por conta de suspensões e também por opção técnica, o treinador da Raposa gostou do que viu na noite da última quinta-feira (28).

“Era muito importante pra nós ganhar esse jogo. O que significa cada jogo,  nós poderíamos ganhar o jogo passado, foi muito difícil para nós. Último jogo fora de casa dessa equipe de jogadores, funcionários, todo o staff, merecíamos ganhar. E obviamente merece ganhar o último jogo em casa para levantar a taça. Fizemos um bom jogo dentro do campo, recebemos o gol rápido, mas eu acho que dominamos o jogo do primeiro ao último minuto e por sorte conseguimos os gols.”

“Me agradou sim. Eu acho que no geral foi um bom jogo. Vimos outros jogadores em outras posições, mas o que eu falei antes do jogo, queríamos colocar os jogadores que estavam melhor e queríamos ganhar o jogo. Sempre fazendo nosso jogo, com bola, bloco alto, tentando achar o espaço pra fazer diferença dentro do campo. Saiu tudo bem e ganhamos o jogo.”

Pezzolano aproveitou a oportunidade para falar dos jogadores do elenco que não vinham atuando com frequência, mas que fizeram a diferença para a equipe no dia a dia da Toca da Raposa II e sempre estiveram aptos a ajudar quando acionados. 

“O que me agrada, por exemplo, é o (Gabriel) Mesquita. Primeiro jogo dele, esteve treinando, não é fácil jogar, ainda mais de goleiro, fazer as saídas que ele fez com bola do pé, o dono da área quando saía. Todos os jogadores que estavam jogando pouco, por exemplo Rodolfo, um jogador que merece ter esses minutos por tudo que fez no ano. Não é só o que fazem no campo, ele ajudou muito a equipe fora de campo, estando fora dos relacionados e ajudando todos. Pedro Castro, um profissional excelente, hoje fiquei feliz porque ele fez um gol, fez um bom jogo. E tem jogadores que ainda não estão jogando, que merecem ter mais oportunidade, mas não é fácil jogar em todos.”

“É difícil falar de todos. L. Felipe, Cipriano que vinha jogando pouco, Bidu que ficou fora dois jogos e hoje fez uma coisa diferente do que estava acostumado, foi espetacular. Todos os jogadores merecem o máximo respeito, porque são grandes profissionais. Fizeram uma equipe dentro do campo que foi a melhor da temporada, fizeram muita diferente. Então estou muito feliz por eles. Agora teremos três dias para descansar e depois voltar, para nós é a última final do ano, que merecemos todos ganhar esse jogo no Mineirão e pegar essa taça que toda nossa equipe queria.”

Aproveitando as últimas rodadas para utilizar jogadores que atualmente estão em transição do time sub-20 para o profissional, Pezzolano deixou claro que a partir da próxima temporada, com o clube na Série A, o nível de dificuldade subirá e que eles precisam de seguir melhorando.

“Os meninos sabem que é questão de tempo, eles tem que seguir crescendo. Hoje tiveram outra oportunidade de mostrar dentro de campo, não é fácil a Série A, mas eles tem que se preparar no dia a dia e seguir sonhando com esse lugar. Eles tem que saber que aqui tem uma comissão técnica que vai dar oportunidade, mas depende deles no dia a dia. Assim como há outros meninos que merecem também ter alguns minutos, mas jogar a primeira divisão não é fácil. Tem que seguir melhorando.”

Questionado sobre o último jogo, o duelo contra o CSA, onde a Raposa irá receber a taça de campeão da Série B do Campeonato Brasileiro, Pezzolano foi taxativo ao responder que é o “jogo do ano” para todos, onde buscar a vitória é mais do que necessário para coroar tudo que o foi feito na temporada.

“É o jogo do ano. A equipe, os jogadores, o staff, a comissão, todos que trabalham no clube, temos que fechar o ano abraçados, todos juntos, conquistamos o que queríamos. No começo do ano sabíamos que seria duro, longo e difícil. Por sorte, esses jogadores fizeram que fosse mais fácil. Esperamos o Mineirão lotado, hoje o Cruzeiro já voltou ao lugar que nunca deveria ter saído. Um dos clubes mais grandes do Brasil, da América, do mundo. Temos que celebrar, não pela taça do acesso, porque é pequeno para o que é o Cruzeiro, mas pelo momento que passou o clube. Hoje, acho que todos merecemos finalizar com uma vitória nesse jogo e o Mineirão lotado.”

O técnico ainda foi questionado sobre sua carta publicada no The Players Tribune, onde expôs seus sentimentos e emoções (você pode conferir a carta clicando aqui).

“Eu falo o que sinto, não estou para mentir. O que falei, o que sinto, gosto de ser claro, honesto. Quando me falaram que eu podia falar o que eu sentia no ano, quando cheguei, é o que está escrito. Não é fácil falar em frente à 9 milhões de pessoas. Ser sincero, é o que está na carta.”