Foto: Cruzeiro E.C./Site Oficial
Jogando em Varginha pela quarta rodada do Mineiro, o Cruzeiro empatou com o Boa num jogo insosso que poderia ter sido melhor não fosse a falta de ímpeto dos comandados de Mano Menezes. O time foi sonolento e burocrático, compreensível pela falta de ritmo, mas não aceitável diante da disparidade técnica de ambas equipes.
De positivo fica a atuação de Marquinhos Gabriel. Mesmo jogando na esquerda, lado que não vai tão bem quanto na direita, onde pode cortar para dentro e finalizar, o meia mostrou bom drible e velocidade para criar espaços, algo que falta no time titular. Terminou como o maior driblador da equipe com 3 certos e 2 finalizações erradas. Não se omitiu. Por outro lado, Thiago Neves e Fred ainda buscam a forma física ideal. Tudo bem que o gol saiu com assistência de um e finalização do outro, mas durante a partida faltou mobilidade no último terço, prejudicando o volume ofensivo.
O Cruzeiro conseguia levar perigo quando acelerava o jogo, mas faltou capricho na pontaria. No primeiro tempo foram 6 finalizações ao gol e apenas 2 certas. No segundo o ritmo da equipe caiu e das 4 finalizações apenas 1 foi no alvo. No total, um aproveitamento de 27,2%. Mesmo assim, o resultado seria suficiente não fossem as atuações ruins de Egídio e Edílson – principalmente – na defesa. O lateral direito, inclusive, foi muito mal o jogo inteiro. Não conseguiu ser contundente no apoio e o gol de empate do Boa saiu de uma entortada que o mesmo levou no início da jogada.
Início de temporada sempre é numa marcha lenta e a equipe ainda está em pré-temporada. Mesmo assim, já foram quatro jogos no mês de janeiro e esse tipo de oscilação é comum. Importante é corrigir os problemas e condicionar todos os atletas para que vacilos como os de hoje não voltem a se repetir em jogos importantes. O empate deixa o Cruzeiro na segunda colocação com 8 pontos, dois a menos que o líder América-MG. O próximo confronto será contra o Vila Nova, em Nova Lima.
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