
O duelo pelas oitavas de final da Copa do Brasil começa para o Cruzeiro nessa quarta-feira, 16/05, contra o Atlético Paranaense, na Arena da Baixada. A equipe que chamou a atenção no início da temporada pela aposta no treinador Fernando Diniz, conhecido por propor um estilo de jogo pouco habitual ao que estamos acostumados a ver no Brasil, começou com alguns resultados promissores, porém já soma um mês sem vitória (a última foi contra a Chapecoense, 15/04). Nos últimos jogos, foram 3 empates e 3 derrotas. Por outro lado, após viver um momento turbulento no mês de abril, o Cruzeiro vai para o jogo com outro ânimo, turbinado pelos últimos resultados da equipe que já resultam em cinco jogos sem levar gols.
O bom momento do sistema defensivo é o trunfo do técnico Mano Menezes para superar seu rival antagônico Fernando Diniz. O mata-mata, sistema adotado na Copa do Brasil – ainda que não exista mais o critério de gol qualificado – costuma premiar equipes defensivamente sólidas. Em 26 jogos em 2018, o Cruzeiro obteve 17 vitórias, 5 empates e 4 derrotas. Sua defesa foi vazada em 12 oportunidades, uma média de 0,4 por jogo. Foram 19 jogos sem sofrer gols. Já o Atlético Paranaense precisa de 21,5 finalizações no Brasileiro para marcar um gol. Cenário que favorece ao Maior de Minas, que possui a melhor média dentre todos os clubes da Série A em finalizações para sofrer gol (22).

Com sete assistências na temporada, Egídio vive bom momento no Cruzeiro. (Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro)
O Furacão preza pela posse de bola, conceito do seu treinador. Com uma média de 61% de posse jogando em casa, é esperado que o Cruzeiro não faça questão de tê-la, se fechando com duas linhas compactas e saindo no contra-ataque. Essa estratégia é válida, pois a equipe de Fernando Diniz é a que mais sofre finalizações certas por jogo (sete). Ou seja, quando não tem a bola possuem muita dificuldade. Cenário excelente para transições rápidas diante de um time que permite que seus adversários finalizem 19,2 vezes por jogo.

Apesar de não viver grande fase, Robinho terá nova chance de ser titular amanhã, substituindo Thiago Neves. (Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro)
Em 13 jogos sob o comando de Fernando Diniz somando Copa do Brasil, Sul-Americana e Brasileiro, a equipe marcou 21 gols (1,61 por partida) e sofreu 16 (1,2 gol por partida). Desses gols sofridos, 7 foram de bolas cruzadas para área (4 de bola parada e 3 com bola rolando). O desempenho defensivo aéreo é um problema sério do Furacão. Dedé neles!

Linha alta: Sistema que expõe os defensores do Atlético. (Foto: reprodução)
Desfalques:
Se o Cruzeiro não conta com Thiago Neves e Edílson, o Atlético Paranaense também possui problemas. O lateral direito Jonathan, o zagueiro Paulo André, o meia Nikão e o atacante Guilherme (suspenso) não estarão aptos para o jogo.
Jogando na Arena da Baixada, o Cruzeiro disputou 16 jogos. Foram 5 vitórias, 5 empates e 6 derrotas. 26 gols marcados e 25 sofridos. O equilíbrio mostra que o confronto não será fácil, mas o Maior de Minas tem tudo para fazer um grande jogo.
Prováveis escalações para o confronto:
Atlético Paranaense: Santos; Zé Ivaldo, Pavez, Thiago Heleno; Rossetto, Camacho, Lucho, Carleto; Matheus Anjos, Pablo e Bergson. Sistema: 3-4-1-2 atacando, 5-4-1 defendendo.
Cruzeiro: Fábio, Romero, Dedé, Léo e Egídio; Henrique, Lucas Silva, Rafinha, Robinho, Arrascaeta e Sassá. 4-2-3-1 atacando, 4-4-2 defendendo.
Foto de Capa: Geraldo Bubniak/Light Press
Saudações celestes!
#MeDibre