FOTO: REPRODUÇÃO / COLETIVA CRUZEIRO E.C.
A patota, que é a diretoria do Cruzeiro, anda levando muito a sério a expressão “colocar a raposa para vigiar o galinheiro”.
Acredito que muitos torcedores ficaram estupefatos com a procuração dada pelo presidente do clube, Wagner de Pires de Sá, ao vice-presidente executivo – e remunerado – de futebol, Itair Machado. A procuração é simples e objetiva, dando a Itair plenos poderes à frente da instituição até 21/12/2020.
Isso explica muito sobre o porque o “Itair empresa” deu tantos aumentos para o “Itair pessoa”, ou vice-versa, ele pode zoar com o negócio todo. Se for da vontade do nosso diretor, carinhosamente apelidado de “Florentino Perez de Ipatinga”, ele pode vender e comprar atletas, instituir atravessadores – Carlinhos Sabiá sabe bem como funciona! – distribuir comissões e… vish, pode até ferrar (ainda mais) a instituição. São as consequências do poder que lhe deram.
Mas a procuração é um instrumento jurídico corriqueiro e muito usual no meio empresarial. E por ser comum, a resolução da mesma é mais simples que tirar doce de criança. Basta o presidente Wagner Pires de Sá emitir outra procuração revogando a mesma e retirando do Itair Machado seus “amplos poderes”. Tranquilo, né?! É… mas será que o “presidente raiz” vai fazer isso? Ou será que seus “óculos futuristas” não o deixam ver o óbvio, bem diante do seu rosto?
Até o momento, mesmo com tudo que já foi mostrado e comprovado contra o vice remunerado e os demais que formam a cúpula que gere o clube, nada aconteceu. Nada. Enquanto dirigentes, conselheiros, ex-presidentes e demais envolvidos trocam farpas pela imprensa e pelos grupos de whatsapp, todos seguem gozando dos seus privilégios e saqueando a história do Cruzeiro, colocando o clube quase todos os dias nas páginas policiais e nas reportagens de denuncias.
Ao torcedor, algumas precauções. AGARREM NA FÉ! Independentemente se for católico, evangélico, espírita, umbandista e até mesmo o ateU. Apenas façam uma procuração para aquilo que vocês acreditam, dando plenos poderes para proteger o clube que amamos das garras dessa turma. E claro, continuem a mostrar toda a indignação com a situação que Wagner Pires de Sá e sua turma enfiaram a instituição. Não deixem de cobrar, a todo momento, por uma solução imediata para essa crise.
Não, não será por simples “lógica” que veremos o Wagner tomar seu papel como presidente eleito e fazer valer a força do cargo. Pelo contrário, enquanto puder, vai ficar e continuar uma administração que tende a levar o Cruzeiro por um caminho terrível, em todas as esferas possíveis. Temos que apelar para os poderes divinos, afinal, se depender de quem manda, estamos ferrados.