
Foto: André Araújo/Cruzeiro
O mando de campo no Campeonato Brasileiro é fundamental para qualquer equipe. O Cruzeiro sempre teve no Mineirão sua fortaleza para superar e pressionar adversários. Contudo, não estamos conseguindo traduzir essa vantagem nesse segundo turno. Desde o seu início, superamos apenas o São Paulo. Em sete jogos, são 1 vitória, 5 empates e 1 derrota. Apenas 8 pontos somados de 21 possíveis, um aproveitamento de 38%. Pra um time que luta contra o rebaixamento é fundamental aproveitar os jogos em casa para somar 3 pontos. Empates contra Fluminense, Fortaleza e Bahia prejudicam demais nossa situação na tabela. É preciso reverter essa situação para não sofrer ainda mais. Teremos a possibilidade de encarar Avaí e CSA em nossos domínios e a manutenção da equipe na Série A passa por vitórias. Afinal, se não conseguir vencer dois virtuais rebaixados é sinal que realmente não merecemos a permanência.
TORCIDA ÚNICA NO CLÁSSICO
O gestor de futebol do Cruzeiro, Zezé Perrella, e o presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, decidiram nesta manhã que os próximos clássicos serão com torcida única. Minha opinião sobre isso é simples: venceu a barbárie. É a ratificação de que nossas Instituições são incapazes de garantir segurança e aplicação correta das leis para que detratores, vândalos e baderneiros sejam punidos ao transformar o estádio de futebol num campo de guerra. Decidir por torcida única é o caminho mais fácil, afinal retira-se do poder público a obrigação de cumprir seu papel. Hoje os estádios possuem câmera em praticamente todos os setores, não é difícil identificar e punir, mas no Brasil o que ocorre no futebol é apenas um reflexo da impunidade que presenciamos na sociedade. Entre fazer o certo e fazer o fácil, optaram pela segunda opção. Os marginais venceram.
#MeDibre