
FOTO: GUSTAVO ALEIXO / FLICKR / CRUZEIRO E.C.
A partida entre Chapecoense e Cruzeiro, válida pela 5ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, rendeu elogios a atuação da equipe celeste – que venceu a partida na Arena Condá por 2 a 0 – e ao técnico Paulo Pezzolano.
Em sua segunda partida seguida optando por entrar em campo três zagueiros, utilizando Eduardo Brock, Lucas Oliveira e Zé Ivaldo para fazer a última linha de marcação, o técnico uruguaio conseguiu extrair o melhor da sua equipe. Na partida, o Cruzeiro teve amplo domínio tanto defensivo, quanto ofensivo.
Os números do jogo mostram a superioridade em posse de bola e finalizações. De acordo com o site Sofascore, o Cruzeiro terminou a partida com 60% de posse de bola, com 82% de passes certos, 26 finalizações e 5 finalizações no gol. Só dentro da área da Chapecoense, foram 11 finalizações.
A atuação acabou rendendo elogios por parte do técnico da Chapecoense, Gilson Kleina:
“O Cruzeiro foi superior. O Cruzeiro não vinha jogando com essa estrutura de jogo com três zagueiros. Eu entendo que ele ficou consistente contra o Londrina, mesmo não fazendo um grande jogo. Mas já deu pra ver que a transição defensiva dele não ficou tão exposta como ficava. E ele melhorou com os três zagueiros. Tanto o Brock quanto o Zé Ivaldo, que no Athlético-PR ela lateral, que ganhava muito campo e trazia nossas linhas para trás. E aí tem o W. Oliveira e o Neto Moura que tem um controle de jogo e uma visão e um entendimento pra isso. A gente precisa reconhecer quando o adversário é melhor. É um mérito do trabalho do treinador, que vem fazendo um trabalho muito bom.”
Questionado sobre esses elogias do técnico da Chapecoense, Pezzolano diz que a Chapecoense fez um bom jogo, mas o Cruzeiro é que foi muito superior e creditou isso à paciência do time na partida.
“Concordo (com o Kleina). Eu não acho que a Chapecoense jogou mal, foi uma equipe que jogou bem, mas os jogadores do Cruzeiro é que jogou muito bem. Hoje foi um dos nossos melhores jogos, sem dúvida. Porque tivemos paciência pra seguir buscando os espaços dentro do campo. E aí chegou o gol, pela paciência dos jogadores dentro de campo.”