
FOTO: BRUNO HADDAD/FLICKR OFICIAL/CRUZEIRO E.C.
É bem óbvio para todos que esse elenco do Cruzeiro está diante de uma chance única para muitos ali por uma questão de potencial técnico e vida útil no futebol: conquistarem o tricampeonato da Libertadores. Um exercício de futurologia não seria o ideal logo no começo da temporada, mas diante de um calendário tão apertado e extenso – com viagens que vão no mínimo de Porto Alegre até a Venezuela – é meio óbvio que os problemas musculares serão comumente vistos na Toca da Raposa.
E o caso específico abordado aqui será o de Thiago Neves, o craque da camisa 10 celeste. Diferenciado, decisivo, provocador e “chama-títulos”, mesmo quando viveu momentos de baixa, foi importante para o time e se tornou uma referência no elenco. O cara que recebe a bola e faz com ela algo produtivo, útil e muitas vezes até genial. TN não vive uma boa fase física, o que até então não tem sido problema, pois a forma como o time se adaptou ao futebol do Rodriguinho tem se mostrado útil. Mas sua ausência não pode se prolongar.
No auge dos seus 34 anos, Thiago Neves ainda pode ser decisivo, mas para ter todo seu potencial em campo, é necessário que ele esteja com uma ótima preparação física e ritmo de jogo. É notável o trabalho recente feito pelo DM do Cruzeiro, junto da comissão técnica e preparação física, mas é necessário que sempre se cobre por uma atenção especial ao craque do time.
Ainda não tivemos a chance de contar com a força total do Cruzeiro em campo, analisar onde precisamos de melhorar se quisermos almejar os grandes títulos. Isso só será possível quando Thiago Neves estiver em campo e com ritmo. Perder os jogos das fases de grupo tanto do campeonato mineiro quanto da Libertadores é um ponto negativo. E que fique claro: não estou pedindo que forcem um aproveitamento do atleta correndo o risco de agravar uma lesão, apenas apontando que contar com o jogador o quanto antes é fundamental.

Precisamos, e muito, do nosso camisa 10! (Foto: Flickr Oficial / Cruzeiro E.C.)
Até que tudo se normalize com o nosso camisa 10, é necessário que a torcida continue a exaltar o grande jogador e o grande craque que honra nosso manto. Geralmente opino no twitter uma idolatria ao jogador, dizendo que a torcida deveria entender hoje que lembraremos saudosistas da época do jogador maestro do bicampeonato da Copa do Brasil. Alguns acham exagero. Eu acho válido, afinal, o que seria do futebol sem essa mágica?