VANTAGEM REVERTIDA E FINAL NO HORTO!

Compartilhe

FOTO: FLICKR OFICIAL / CRUZEIRO E.C.

Um jogo que passou longe de toda expectativa, com muitas faltas, polêmicas, VAR atuando e poucos momentos de bom futebol. Mas com uma vitória justa do Cruzeiro e a vantagem do empate revertida. Esse é o resumo do que foi o clássico desta primeira final de campeonato mineiro, que terminou 2 a 1.

Do lado celeste se esperava o futebol vistoso e eficiente, com passes rápidos e tabelas, coisas que aconteceram poucas vezes ao longo da partida. Do lado atleticano, um time muito mais prostrado e buscando alguma individualidade, o que também não aconteceu. Os times se igualaram e enquanto existiu futebol, não houve domínio absurdo de nenhum dos dois lados. Infelizmente o jogo em sua maioria se resumiu a faltas e pequenas confusões, troca de passes errados e poucas chances de gol.

O Cruzeiro mereceu a vitória por ser mais eficiente, quando teve oportunidade de marcar, fez 3 gols. O último, marcado por Fred, corretamente anulado pelo VAR por ter a bola tocado na mão do centroavante mineiro. Marquinhos Gabriel, autor do primeiro gol, e Léo, autor do segundo, não por menos foram os melhores em campos do lado do Cruzeiro.

Sobre as polêmicas de arbitragem, é necessário entender que nem tudo que acontece em campo é passível de análise do VAR. O lance do escanteio que gerou o segundo gol celeste, tão questionado, é lance do bandeira. O pênalti no final do primeiro tempo, ao meu ver, era lance passível de interpretação, apesar de concordar que houve falta de Dedé em Igor Rabello. 

Passado o jogo, fica a lição de que o Cruzeiro, caso queira sair campeão jogando no Independência, não pode cair na pilha dos jogadores rivais. O Atlético não tem a capacidade de produzir um futebol de qualidade como tem o elenco celeste. É preciso saber colocar a bola no chão e fazer dela a maior arma de um time experiente, que quando se impõe nos passes e nas infiltrações é quase imbatível. O maior recibo de que o Atlético está assustado com a força do Cruzeiro é levar o jogo para um estádio menor.

O ponto negativo da partida por parte do Cruzeiro, individualmente, foi Rafinha. Entrou para ocupar espaços, buscar um escape quando necessário. Errou tudo e ainda foi expulso de forma infantil. Rafinha mostra que vive de poucos jogos em que se destaca e muitos jogos onde destoa de todo o restante do elenco. Poderia ter complicado a situação, mas por sorte não comprometeu.

Momento de usar essa semana livre de treinos com muita sabedoria. O time segue invicto e agora, mais do que nunca, tem a oportunidade de fazer valer um favoritismo latente ao time que joga o melhor futebol dessas Minas Gerais.

Compartilhe