
FOTO: BRUNO HADDAD / FLICKR OFICIAL / CRUZEIRO E.C.
Vendido em fevereiro desse ano ao Tokushima Vortis, da J1 League, a primeira divisão do futebol do Japão, o zagueiro Cacá, revelado pelo Cruzeiro e que foi peça importante durante o ano de 2020 no processo de reconstrução, optando por renovar seu contrato num período onde vários jogadores estavam saindo via Justiça devido aos atrasos de salário, foi ao Instagram e fez duras críticas à diretoria do Cruzeiro.
Segundo o atleta, ficou combinado que a primeira parcela do pagamento da sua venda ao futebol japonês seria para acertar o que estava pendente. O acordo foi assinado em 24/02. Em 16/03, a primeira parcela do clube japonês foi paga e o acordo não foi cumprido. Segundo o jogador, a orientação foi que “se quiser receber, entre na Justiça”.
Os direitos econômicos do jogador foram negociados em sua totalidade por 2 milhões de dólares (pouco mais de R$10,7 milhões na cotação atual). Assim, o Cruzeiro recebeu pouco mais de R$6,4 milhões. O zagueiro ainda frisou que abriu mão de 1/3 dos direitos econômicos que tinha direito, reduziu em 25% durante a pandemia e ficou desde setembro sem receber.
Pela equipe profissional do Cruzeiro, Cacá atuou em 56 jogos e marcou 3 gols. O jogador terminou a série B no banco de reservas após um desentendimento com o ex-técnico Luiz Felipe Scolari – Cacá pediu para ser dispensado da partida contra a Chapecoense para acompanhar o nascimento do filho, desde então, passou a figurar no banco de reservas, perdendo espaço para a dupla Manoel e Ramon.
Confira a nota oficial do jogador em seu Instagram: