Jogando em casa, o Vasco tentou uma pressão inicial para sair na frente e ter tranquilidade. Logo no início, o bom chute do Andrés Rios parou nas mãos do Fábio. No entanto, foi o Cruzeiro que abriu o marcador. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Lucas Silva que tocou para Egídio cruzar e contar com a antecipação do zagueiro Léo marcar. O gol foi irregular, mas não fez diferença no jogo diante da superioridade celeste.
Em desvantagem, a equipe comandada por Zé Ricardo tentou reagir, mas encontrou um adversário muito bem postado em campo com duas linhas de quatro compactas na fase defensiva, encurtando os espaços ora subindo a marcação, ora baixando às linhas e impedindo que a posse de bola cruz-maltina resultasse em perigo. Explorando às laterais do adversário, o Maior de Minas chegou ao segundo gol. Aos 24 minutos da etapa inicial, Arrascaeta tocou para Egídio avançar pelo corredor esquerdo sem marcação, pisar na área e servir Thiago Neves. 2×0. Foi a 7º assistência do lateral em 2018, a 6ª na Libertadores, tornando-se o maior garçom da competição. Ducha de água fria em São Januário. Aos 32 minutos, Sassá acertou um belo chute de fora da área e ampliou o marcador: 3×0. Foi o 11º gol do centroavante em 26 jogos pelo Cruzeiro.
No segundo tempo, o Vasco voltou para o do tudo ou nada. Confortável no placar, a equipe celeste diminuiu o ritmo, perdeu intensidade e passou a não conseguir encaixar contra-ataques. Fábio foi decisivo com pelo menos duas defesas importantes nos primeiros 4 minutos, impedindo que um eventual gol incendiasse a partida. As chances desperdiçadas custaram caro. Aos 9 minutos, Arrascaeta lança Sassá que disputa no corpo com o zagueiro Werley, conta com a falha do zagueiro, domina e fuzila o gol de Martín Silva. Quatro a zero. Um Cruzeiro frio e calculista que finalizou apenas 4 vezes e teve 100% de aproveitamento.
A partir daí, a partida foi administrada e o Vasco não conseguiu reagir ao acachapante placar. Com o resultado, a equipe comandada por Mano Menezes permanece em 2° lugar com 8 pontos, dependendo apenas de uma vitória simples contra o Racing na última rodada para ser 1° do grupo.
Com a vitória dos argentinos sobre a Universidad de Chile por 1×0 em Avellaneda, o Maior de Minas só corre risco de eliminação em caso de derrota em casa na última rodada e vitória da La U por 15 gols de diferença contra o Vasco. Virtualmente, a classificação é praticamente garantida. Após um começo difícil no torneio, o Cruzeiro mostra sua força e cresce no momento certo.
#DeusMeDibre #Cruzeiro
Foto: Vinnícius Silva/Cruzeiro