FOTO: STAFF IMAGES / FLICKR / CRUZEIRO E.C.
Depois de dois anos longe das fases finais da Copa do Brasil, o maior campeão da competição está de volta às oitavas. A vitória do Cruzeiro por 1 a 0 sobre o Remo e a classificação nos pênaltis encerram um ciclo de eliminações precoces do time mineiro.
Após cair por dois anos na terceira fase – eliminado pelo CRB em 2020 e pelo Juazeirense em 2021 – a Raposa conseguiu superar seus traumas recentes. O jogo desta quinta-feira (12) ainda contrasta perfeitamente com o que foi a temporada passada. Na ocasião, o Cruzeiro tinha a vantagem do placar contra o Juazeirense (1 a 0), perdeu o jogo de volta (também por 1 a 0) e viu sua classificação ser decidida nos pênaltis, com o time baiano levando a melhor.
Com a classificação nesta fase, o Cruzeiro ainda soma mais de R$3 milhões em premiação, chegando a algo próximo dos R$7 milhões totais já conquistados nesta temporada. O adversário da próxima fase e as datas serão definidas por sorteio realizado na Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Fim de tabu histórico
A vitória contra o Remo representou mais para o clube do que apenas uma classificação difícil às oitavas de final da Copa do Brasil. O placar de 1 a 0, que garantiu a disputa nos pênaltis, encerrou um tabu sustentado por mais de 40 anos pelo Leão da Amazônia.
A última vez que o Cruzeiro havia superado o Remo dentro de campo, foi em 1979, ainda na primeira fase do Campeonato Brasileiro daquele ano. A Raposa venceu a partida por 3 a 0, no Mineirão, com gols de Mauro Madureira, Roberto César e do ídolo do clube Joãozinho. Desde então, as equipes haviam se enfrentado oito vezes, com dois empates e seis vitórias da equipe remista.
Curiosamente, a história do confronto, marcada por uma superioridade do time paraense – em 14 jogos, são 7 vitórias do Remo, 4 empates e agora 3 vitórias do Cruzeiro – se iniciou em 1970, com um amistoso entre as equipes e uma goleada de 8 a 1 para a Raposa. Você confere a ficha técnica do amistoso, disponibilizada pelos arquivos do estádio Mineirão, abaixo:
