Diniz amplia início sem vitórias pelo Cruzeiro e ultrapassa marca de Abel Braga em 2019

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Diniz ainda não conseguiu uma vitória com o Cruzeiro após cinco jogos. Sua estreia foi em um empate contra o Libertad, pela Sul-Americana, que garantiu a classificação às semifinais do torneio. Pelo Campeonato Brasileiro, empatou com o Vasco (1 a 1), sofreu uma derrota para o Fluminense (1 a 0) e voltou a empatar com o Bahia (1 a 1).

Ontem à noite, no jogo de ida das semifinais da Sul-Americana contra o Lanús, no Mineirão, o Cruzeiro empatou novamente, sob vaias da torcida após mais uma atuação abaixo das expectativas. Agora, pelo jogo da volta, a equipe precisa vencer no estádio El Fortín, em Buenos Aires, para se classificar. Empate levará a decisão para os pênaltis.

Desde 2019, na época em que Abel Braga tentou evitar o primeiro rebaixamento inédito do Cruzeiro, o clube não ficava tanto tempo sem vitórias após a chegada de um novo comandante. No fatídico ano do rebaixamento, Abel não conseguiu evitar os resultados ruins e deixou o clube faltando três rodadas para o fim do Brasileiro, na zona de rebaixamento.

Seu começo foi com uma derrota e três empates. Com a igualdade do placar de ontem, Diniz chegou a quatro empates e uma derrota à frente da Raposa, chegando a cinco jogos de jejum e ultrapassando tal marca supracitada.

Após um mês no comando do Cruzeiro, Fernando Diniz enfrentou sua primeira manifestação contrária da torcida, com vaias e protestos no Mineirão. A sequência de cinco jogos sem vitórias começa a gerar pressão, e agora o treinador precisa encontrar uma solução rápida para evitar que a temporada se complique nas próximas semanas.

“Na minha conta pode colocar tudo, sou o treinador do time e ele precisa produzir e ganhar. Contra o Bahia fizemos um jogo bom, o primeiro tempo não foi ruim e o segundo tempo foi muito bom, com imposição. Tomamos um gol de contra-ataque com 1 a 0 e o jogo controlado, não podia tomar um gol desse sob qualquer circunstância. No jogo de hoje haviam duas coisas pra tomar cuidado, a bola longa e a bola parada. A gente treinou exaustivamente essa bola parada aberta na marca do pênalti. Cheguei de uma maneira diferente de jogar, conhecendo os jogadores, mas responsabilidade tenho desde o dia que cheguei aqui. E é pra me cobrar mesmo, não estou aqui para ter isenção de nada.”

O empate aumentou a pressão sobre o Cruzeiro, que precisa melhorar o desempenho e conquistar resultados rapidamente. Agora, a equipe se vê obrigada a vencer o Lanús na Argentina para garantir a classificação no tempo normal, evitando a decisão nos pênaltis.

Com o jejum de cinco jogos do técnico somados ao empate diante do Cuiabá, que culminou na saída de Fernando Seabra, já são seis jogos do Cruzeiro sem vitórias. Desde agosto, a equipe venceu apenas três partidas em 16 jogos.

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