Rodrigo Caetano destaca foco total no planejamento da temporada 2021

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FOTO: PEDRO SOUZA/ATLÉTICO

Anunciado pelo Atlético na quarta-feira (6) e apresentado ao elenco e comissão técnica, na Cidade do Galo, nesta quinta-feira (7), Rodrigo Caetano, diretor de futebol contratado para substituir Alexandre Mattos, falou pela primeira vez como dirigente do clube nesta sexta-feira. Rodrigo destacou que a função do cargo vai além de montagem do elenco e revelou que o objetivo das primeiras conversas com Sampaoli foi o planejamento da temporada 2021.

“Nós estamos panejando, estamos discutindo, já tivemos uma primeira reunião com o Sampaoli e a comissão técnica, mas no sentido de planejar, como disse, a temporada de 2021 e não o final da temporada de 2020, que finda agora em 2021. São coisas distintas”, disse o diretor.

Caetano elogiou o antecessor Alexandre Mattos, lembrou do ex-diretor Maluf e citou outras propostas do Atlético no passado. Segundo Caetano, dessa vez não havia como recusar o convite do Galo, já que o contrato com o Internacional havia chegado ao fim. Rodrigo foi contratado pelo clube gaúcho em maio de 2018, logo após o retorno à primeira divisão, e teve o contrato renovado com o colorado no final de 2019. Apesar das boas campanhas recentes, a gestão ficou marcada pela escassez de títulos.

Sobre uma possível renovação em outros setores do clube, como a troca de Júnior Chávare, diretor das categorias de base, Caetano descartou qualquer mudança, no momento.

“Não existe nenhuma negociação, nem de saída, nem de chegada de qualquer outro cargo, pelo menos no presente momento. Isso não é pauta nesse momento e sim, planejar a temporada 2021”, comentou.

Ao abordar o perfil que pretende desempenhar no mercado de transferências, o diretor citou conversas com Sampaoli pensando nas competições que virão após o Brasileiro 2020. Como o treinador argentino monitora e sempre indica atletas do mercado latino, Rodrigo não descartou a chegada de mais jogadores estrangeiros, já que a Conmebol permite número o uso ilimitado nas competições da entidade. Já em competições nacionais, administradas pela CBF, apenas cinco estrangeiros podem ser relacionados por jogo. Como o Galo possui seis estrangeiros atualmente, Caetano prevê uma elevação do nível técnico, caso o Galo traga outros gringos, ou busque novos nomes em possíveis negociações dos jogadores estrangeiros que já fazem parte do elenco.

Além do Internacional, o diretor trabalhou no Grêmio, Vasco, Fluminense e Flamengo. A escolha por Caetano foi uma decisão conjunta do grupo formado pelo presidente Sérgio Coelho, o vice José Murilo Procópio, Renato Salvador, Ricardo Guimarães, Rafael e Rubens Menin, empresários que assumiram as rédeas do Galo nos últimos meses.

Além da extensa lista de treinadores demitidos pelo Atlético nos últimos anos, a troca de diretores de futebol tem sido constante no clube. Após a morte de Eduardo Maluf, André Figueiredo, Domênico Bhering, Alexandre Gallo, Marques, Rui Costa e Alexandre Mattos passaram pelo cargo.

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