Torcidas reclamam de segurança do Mineirão e arquibancada fica sem faixas e bandeiras

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FOTO: PEDRO SOUZA/ATLÉTICO

Mesmo sem a presença de público nos estádios, clubes e torcidas têm preenchido o vazio das arquibancadas pelo mundo com bandeiras e faixas. No Mineirão, desde o reinício das competições, representantes das torcidas organizadas entram cerca de seis horas antes das partidas para estender os materiais e voltam após os jogos para recolhê-los.

No Ceará, torcedores do Vozão chegaram a entrar na área destinada às faixas do Fortaleza na tentativa de pegar alguma peça. A prática é comum entre as organizadas e o material capturado é considerado troféu na rivalidade entre as torcidas. Na semana seguinte, torcedores do Fortaleza quebraram o cadeado de um portão que dava acesso ao espaço destinado ao Ceará e levaram uma faixa da Cearamor, organizada do Vozão.

No Mineirão, um atleticano teria invadido o estádio durante a realização de uma partida e chegado até as faixas e bandeiras na arquibancada para comprovar que a segurança era vulnerável. Contra o Fluminense, nenhuma faixa ou bandeira das organizadas foi estendida no estádio. Como não é permitido que torcedores fiquem no local durante os jogos, as torcidas dependem da logística de funcionários do Mineirão para que não haja qualquer incidente.

Como forma de se prevenir e evitar que o episódio ocorrido no Ceará se repita em Minas, representantes da Galoucura procuraram o Atlético em busca de uma solução para o problema. No primeiro encontro, as partes não teriam chegado a um consenso e as organizadas decidiram por não levar qualquer material na partida contra o Sport.

Nesta quarta-feira, haverá outra reunião no Mineirão em busca de uma solução. O Atlético pretende contratar seguranças particulares para garantir que ninguém tenha acesso às arquibancadas durante a realização das partidas.

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