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Itair Machado tem recurso negado e condenação é mantida em ação criminal movida por ex-dirigente do Cruzeiro

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FOTO: VINNICIUS SILVA / FLICKR / CRUZEIRO

Itair Machado, ex-vice-presidente de futebol do Cruzeiro e tido como um dos principais responsáveis pelo pior momento da história do clube, investigado por diversos crimes denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais, sofreu uma nova derrota na justiça criminal em ação movida por outro ex-dirigente do Cruzeiro, Bruno Vicintin.

Em abril de 2021, Itair Machado já havia sido condenado por injúria e difamação pelo juiz Arilson D’Assunção Alves. Na ocasião, o magistrado disse que “é clara a intenção do querelado (Itair Machado) de desmoralizar o querelante (Bruno Vincintin) e descredibilizar sua atuação na gestão do Clube do Cruzeiro”

A pena fixada pelo Juizado Especial Criminal de Belo Horizonte, foi de 5 meses e 10 dias de detenção, convertida em pagamento de 20 salários mínimos. Além disso, Itair Machado também terá que pagar multa de mais 60 salários mínimos. 

Na ocasião, Itair Machado havia entrado com Recurso Extraordinário no Supremo Tribunal Federal para tentar reverter a decisão, mas os ministros do STF também votaram a favor, de forma unânime, pela manutenção da sentença. Insatisfeito a defesa apresentou embargos de declaração que também foram rejeitados e o processo então transitou em julgado.

Decisão do STF (IMAGEM: reprodução / STF)

Bruno Vicintin foi vice-presidente de futebol do Cruzeiro entre setembro de 2015 e outubro de 2017. O motivo de sua saída do clube foi, justamente, a presença e a atuação de Itair Machado na chapa do então candidato à presidência Wagner Pires de Sá. Após deixar o clube, Vicintin foi acusado por Itair Machado de ser o responsável pelas dívidas do Cruzeiro, de atuar de forma “ilegal” no clube.

Itair Machado também responde na justiça por outros supostos crimes, mas estes que causaram danos diretamente contra o Cruzeiro. Em novembro de 2020 o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) acatou a denúncia do Ministério Público (MPMG). O ex-vice-presidente de futebol foi denunciado por lavagem de dinheiro, apropriação indébita, falsidade ideológica e formação de organização criminosa.

Além de Itair Machado, o ex-presidente Wagner Pires de Sá e o ex-diretor geral, Sérgio Nonato, também foram indiciados e respondem a crimes como falsidade ideológica, apropriação indébita e formação de organização criminosa.