Sólida em 2023, defesa do Cruzeiro passa por crise e começa entre as piores da Série A

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O Cruzeiro passa por um momento conturbado nas duas últimas semanas. Desde a perda do título Mineiro para o maior rival após boas condições de vencê-lo, que culminou na demissão do técnico Nico Larcamón, somados ao empate em 3 a 3 com o Alianza após abrir 3 a 0, no Mineirão, passando finalmente por início irregular no Campeonato Brasileiro, onde chegou no ápice do desconforto ao sofrer novo revés para o rival, novamente levando três gols e vendo o tabu da Arena MRV ser quebrado.

Desde o segundo jogo da final do Mineiro, a equipe disputou cinco jogos e foi vazada doze vezes, sendo que em três deles levou três gols do adversário. A última vez que o time passou ileso sem sofrer gols foi no empate contra a Universidad Católica, em Quito, no Equador, em jogo que ocorreu entre as duas finais do estadual.

O cenário não é positivo para o setor defensivo, que vem passando por mudanças com questionamentos constantes sobre as principais lideranças do setor. A principal delas foi a saída de Rafael Cabral, bastante criticado pelo torcedor após seguidas falhas na temporada. O arqueiro foi para o Grêmio, enquanto Gabriel Grando chegou ao Cruzeiro. Seu reserva, Anderson, vem ganhando sequência, mas também falhou no último clássico e assumiu o erro.

Outro que vem sendo colocado em xeque é o zagueiro Neris, titular em boa parte do Campeonato Brasileiro do ano passado, onde o Cruzeiro teve a melhor defesa. Com atuações irregulares, o defensor conta com a confiança do técnico Fernando Seabra e já disputou 15 jogos na temporada, 14 deles como titular.

Um dos principais problemas da defesa vem sendo a bola área, seja em lances de bola parada ou mesmo cruzamentos para área com ela rolando. Em todos os jogos comandados por Seabra até aqui, o time sofreu pelo menos um gol dessa forma.

A meta estabelecida pela direção de Ronaldo Fenômeno para a temporada de 2024 foi garantir uma posição entre os dez primeiros na tabela. No ano anterior, o time sofreu apenas 32 gols em 38 partidas, média de 0,84 por jogo, marcando o melhor desempenho defensivo da história do clube na Série A. Com seis gols sofridos em seis jogos, a média está em dois gols sofridos por partida.

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